Como surgiu a maquiagem?
Os mais antigos indícios achados por arqueólogos datam do Egito Antigo, por volta de 3000 antes de Cristo. "Considerada uma arte pela civilização egípcia, a maquiagem se originou com o kohl", afirma a físico-química Inês Joeques, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O kohl é um pigmento preto ainda hoje usado como sombra - isto é, para sublinhar o contorno dos olhos e escurecer cílios e sobrancelhas. Esse e outros antepassados da maquiagem também seriam desenvolvidos milênios mais tarde na Europa, tanto na Grécia como na Roma antigas, onde embelezavam não apenas as mulheres, mas igualmente os homens. Após a queda do Império Romano (no século V d.C.), porém, o uso desses produtos foi praticamente abandonado na maior parte do continente europeu e, durante toda a Idade Média, o pensamento religioso falou mais alto que a vaidade. A maquiagem só ressurgiria com força a partir do século XV, quando a Itália e a França se tornaram os principais fabricantes de produtos de beleza.
Nessa época, o uso de maquiagem era privilégio de reis, cortesãos e aristocratas, que apreciavam principalmente o pó-de-arroz e pomadas coloridas que serviam para pintar os lábios. Somente no século XVIII é que tais artefatos começaram a se popularizar, mesmo não sendo bem aceitos em todos os países. Na Inglaterra, por exemplo, mulheres mais conservadoras evitavam usá-los por considerá-los vulgares e associá-los a costumes pouco respeitáveis. Esse preconceito inglês - compartilhado também pelos americanos - só acabaria no início da década de 1920, que deu o impulso que faltava para a maquiagem se transformar em mania mundial.
Por que os homens egípcios usavam maquiagem olhos
Faça Antigo Egito
Maquiagem para os olhos no Egito tem sido aplicada há mais de fins apenas decorativos ou estéticos. Embora os antigos egípcios tiveram seu equivalente em rouge, batom, gloss hoje e também o esmalte, esses ornamentos eram usados mais como necessidades. Maquilhagem dos olhos, no entanto, tem sido utilizada para fins medicinais e espirituais. Esta é a razão pela qual não só as mulheres, mas homens e crianças, bem como, usava maquiagem dos olhos, no Egito, independentemente do status social. Não reservar para ocasiões especiais, ou, como ele era usado diariamente em todos os períodos dinásticos.
Tipos de Antiga Maquiagem egípcia
As cores de maquiagem dos olhos, no Egito foram mais comuns em branco e verde. A variedade foi feita a partir de verde malaquite, enquanto o negro - conhecido como " Mesdemet " - foi derivada de uma substância denominada " galena. " sobrevive até hoje na forma de Kohl. Saffron, que é amarelo, foi usado como uma sombra. Para as sobrancelhas de cor e forma, amêndoas queimadas foram combinados com minerais, que se desenvolveu em uma substância que também pode ser usado como sombra.
Para criar antiga composição do olho egípcio, os ingredientes secos foram finamente moído em um pó em uma paleta. As gorduras animais foram então adicionados para criar tintas que aderem às pálpebras. A mistura resultante foi então transferida para um frasco de vidro ou outro contentor. O truque foi extraído e aplicado com um bastão aplicador que servia de olhos make-up. Como você pode ver bustos de antigos máscaras funerárias egípcias e outras obras de arte, os olhos estavam alinhados ao redor, com uma grande cauda nos cantos externos.
No final de egípcios começaram a usar a fuligem para criar o efeito de pigmento preto em seus olhos. Esta prática foi adotada mais tarde por senhoras da sociedade ocidental para melhorar e escurecer os cílios antes da invenção do rímel.
Propriedades prático, medicinal e espiritual
Os antigos egípcios acreditavam que rimming os olhos com kohl desviado qualquer negatividade causada pelo mau-olhado. Desde o momento do nascimento, os olhos das crianças seria manchada com kohl para melhorar sua visão.
Malaquita, ou " udju, " foi extraído do Sinai, considerado o domínio de Hathor, a deusa egípcia do amor, da beleza e as mulheres. Como usar maquiagem para os olhos foi acreditado para funcionar como um afrodisíaco.
Galena serviu como um desinfectante para o tratamento da irritação dos olhos, bem como um repelente de insectos no deserto egípcio quente e seco. Na mesma linha, Kohl era remédio dos antigos egípcios "para manter o brilho do sol de seus olhos.
A descoberta das tumbas dos kits de maquiagem que contêm estes cosméticos é a prova de como os antigos egípcios valorizado esses itens. A oferta de maquiagem dos olhos era aparentemente uma obrigação, mesmo em vida após a morte.
CORES SIMBÓLICAS
A paleta das cores do Egito antigo era amplamente colorida, mas sempre estruturada por um componente simbólico forte: a cor preta e a verde eram as bases sucessivas da maquiagem.
• Cores Predominantes: o preto e o verde
Desde o início do Império Antigo (2600 à 2200 a.C.), a maquiagem presente na lista das oferendas funerárias era designada pelo termo 'termeouadjou' : "pó verde". Os baixos- relevos policromáticos das mais antigas capelas funerárias mostravam pessoas cujas pálpebras estavam ornadas com largos traços de cor verde: Sépa (grande funcionária que viveu na terceira dinastia) e sua companheira Nésa.
Cor da natureza, da juventude e do renascimento, o verde é a cor de Osíris, deus da terra, que foi representado diversas vezes com o rosto verde.
A maquiagem verde, feita à base de malaquita subsistiu até a quarta dinastia e desapareceu dando lugar à maquiagem preta, feita com galena. A cor preta, denominada ‘mesdemet’, teria como origem a expressão “tornar os olhos expressivos” (de mistim ou stim : ‘que torna os olhos eloquentes’), etimologia que sinaliza o fato que as maquiagens egípcias eram, em uma determinada época, pretas. Assim sendo, diversas maquiagens pretas foram encontradas como testemunha deste fato: oferendas funerárias, estátuas e pinturas da época, dentre as quais uma estela egípcia representando a princesa Néfertiabet (2500 A.C.) maquiada com um traço de cor preta no olho.
preto é uma cor que está estreitamente ligada ao Egito. O antigo nome do país ‘KEMET’: a terra negra, vem da palavra ‘km’: ‘preto’, e ‘kmb’ significa ‘os egípcios’. O nome vem do lodo preto, muito fértil, originário do Nilo. Simboliza, na cultura egípcia faraônica, a vida, a fecundidade, o renascimento, a renovação, valores personificados pelas divindades de pele negra e pelos olhos prolongados com uma ‘gota’ do deus de céu e espírito de luz, Hórus, representado por uma cabeça de falcão (animal que possui os olhos naturalmente contornados com a cor preta e uma acuidade visual incomparável).
O olho negro de Hórus é o símbolo da integridade física, da abundância e da fertilidade, da luz e do conhecimento.
Se as maquiagens verdes e pretas predominavam, os Egípcios utilizavam também toda gama de cinzas, graças a pigmentos variados como a cerusita natural que permitia a obtenção de um pó branco que era misturado à galena negra. Outras cores também foram observadas, principalmente a azul e a cor amarela (que não possuía um nome específico no antigo Egito), mas era representada pelo dourado, o ouro, e que era a cor associada à pele dos deuses, às máscaras funerárias e à imortalidade.
Os artistas utilizavam principalmente o azul egípcio para representar as peles de certos deuses. Esta cor era a essência divina, por sua associação com o ar, o céu, o meio aquático de onde nasce toda vida. Devemos ressaltar entretanto que muitas vezes a maquiagem representada na pintura e na estatuária egípcia possuía um valor simbólico e não correspondia à maquiagem real que era usada pelas pessoas.
Aqui selecionei alguns videos de maquiagem para vocês se inspirarem.
Pessoal espero que tenham gostado, bjs e até o próximo.
poderia me informar suas referencias bibliográficas ?
ResponderExcluiroiiii que incrível o site!!
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